terça, 12 de novembro de 2024
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Diminui ritmo de queda na indústria paulista, diz Fiesp

O desempenho da indústria de transformação do estado de São Paulo manteve-se em baixa no início do quarto trimestre de 2016, mas em comparação com setembro último, diminuiu a intensidade…

O desempenho da indústria de transformação do estado de São Paulo manteve-se em baixa no início do quarto trimestre de 2016, mas em comparação com setembro último, diminuiu a intensidade da retração do Indicador de Nível de Atividade (INA), que passou de um recuo de 2,3% para 0,9%. Em 12 meses, houve queda de 9,6%.

Os dados são do Levantamento de Conjuntura da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), divulgado por meio do INA, que mede as variações de vendas, salários, produção e capacidade instalada de 450 empresas.

A pesquisa mostra que o desaquecimento no mercado continua influenciando na produção. As vendas reais caíram 1,9% e as horas trabalhadas -1%. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) cresceu 0,2 ponto percentual.

Por setor

Embora na média o resultado do INA tenha sido de baixa, algumas empresas revelaram melhora de desempenho, caso do segmento farmacêutico com alta de 0,6%, tendo obtido aumento de 1,7% nas vendas reais e queda de 2,5% nas horas trabalhadas. No setor da indústria química, a atividade foi 1,2% acima da registrada em setembro com uma demanda do mercado em alta de 2,1% e recuo de 0,2% nas horas trabalhadas.

Entre os segmentos com piora, destaque para minerais não metálicos com retração de 2,1% . Houve redução de 3% nas vendas reais e de 3,5% nas horas trabalhadas.

Com base no resultado de outubro, o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp estima que o setor vai terminar o ano com uma redução de 9% sobre 2015. Por meio de nota, o gerente do Depencon, Guilherme Moreira, classificou de “muito ruim” a condição da indústria paulista. Segundo ele, com esse resultado “esfria a expectativa de uma recuperação no final do ano”.

O executivo afirmou ainda que “há muita incerteza” sobre a possibilidade de retomada do crescimento. Mesmo assim, o Depecon está projetando um avanço de 1,2% para 2017.

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