quinta-feira, 24 de outubro de 2024
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DIG prende dupla de falsificadores

A Delegacia de investigações Gerais (DIG), de Catanduva, anunciou ontem a instauração de inquérito contra dois homens acusados de falsificar produtos agrícolas na região Noroeste do Estado de São Paulo….

A Delegacia de investigações Gerais (DIG), de Catanduva, anunciou ontem a instauração de inquérito contra dois homens acusados de falsificar produtos agrícolas na região Noroeste do Estado de São Paulo. Os indiciados, de iniciais A. F. e G. O., passavam-se por representantes da empresa Bayer Cropscience.

Cerca de 20 produtores rurais adquiriram o produto falsificado ‘Envidor’, utilizado para combater ácaros da leprose e ferrugem. O produto era comercializado por R$100 cada, em frascos de 400ml.

Segundo o titular da DIG, Luís Roberto Rissi, ficou comprovado que o produto era falsificado e que uma empresa de Catanduva adquiriu o ‘Envidor’ falsificado, e o revendeu sem saber da adulteração. “Na primeira remessa foram adquiridos 1,9 mil frascos, depois mais 580, totalizando 2.480 produtos”, relatou Rissi.

A.F. e G.O. não tinham firma cadastrada e trabalhavam no ramo de revenda de agrotóxicos. “Ao investigarmos ‘A.’ e ‘G.’, descobrimos que outras duas pessoas estavam envolvidas: os homens C.A.P.S e C.J.S, que eram seus comparsas”, comentou o delegado.

Os agentes da DIG também descobriram que as notas fiscais utilizadas eram falsas. O nome da empresa que consta na nota fiscal é ‘Citros União Agropecuária Ltda.’, supostamente localizada na avenida Alberto Dotti nº 1.395, cujo local é um terreno baldio.

Além do ‘Envidor’, os indiciados falsificavam outros produtos agropecuários. “A falsificação dos produtos Adefol – 125 e Ibex (fungicida sistêmico) era feita na chácara Alegrete, localizada no Jardim Shangri-lá. Os acusados também utilizavam um barracão em Pindorama, que funcionava como empresa de ‘fachada’, onde o produto seria comercializado”, explicou o delegado.

Os falsários foram indiciados por falsificação e comercialização de agrotóxicos, receptação qualificada, estelionato, falsificação de documentos e crime contra a ordem econômica.

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