A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) continua investigando o desaparecimento da jovem Karina Cerejo Candido Roberto, 23 anos, desaparecida desde a enxurrada do dia 05.
Durante a tarde de ontem o delegado Luis Roberto Rissi e sua equipe promoveram diligencias no local do desaparecimento e ouviram as versões do rapaz que estava com a jovem no dia do fato, Rogério Batista da Silva, 25 anos, preso no mesmo dia por tentativa de furto.
“Batista continua dando a mesma versão. Ele afirmou que na madrugada do fato, os dois usaram drogas, praticaram sexo e por volta das 4 horas deixou Karina nas imediações da boate. Em seguida, a jovem dormiu em um quarto ao lado dessa mesma boate onde estava morando. Logo pela manhã, ambos se encontraram novamente e enquanto usavam drogas começou a chover, momento em que foram até a tubulação da galeria de escoamento de água pluvial que passa pela Avenida Olímpia.
Durante a forte chuva Karina teria caído na galeria e desaparecido”, explicou Rissi.
Além do preso, a DIG já ouviu a mãe da vítima Regina Cerejo Candido Roberto, 40 anos, e a proprietária da boate conhecida por “Japa”.
Até a próxima semana o delegado ouvirá outras testemunhas.
Buscas
O desaparecimento de Karina esta completando 11 dias. A equipe do Corpo de Bombeiros continua com as buscas no Rio São Domingos com dois bombeiros em uma embarcação. O comandante do Corpo de Bombeiros de Catanduva, 2º tenente José Luciano Val, afirmou que as buscas serão encerradas quando o corpo for encontrado ou o caso esclarecido. “As buscas serão encerradas no dia em que o corpo for encontrado, não descansaremos enquanto a vítima estiver desaparecida”, afirmou Val.