quarta-feira, 23 de outubro de 2024
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DIG ‘estoura’ barracão e procura por estelionatário

Acusado de golpes que ultrapassam R$ 2 milhões, vendedor ainda está foragido. Agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) ‘estouraram’ um barracão na avenida Maranguape, Gaviolli, e apreenderam grande quantidade…

Acusado de golpes que ultrapassam R$ 2 milhões, vendedor ainda está foragido.

Agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) ‘estouraram’ um barracão na avenida Maranguape, Gaviolli, e apreenderam grande quantidade de apetrechos de churrascaria ontem. Os objetos foram adquiridos por um vendedor acusado de estelionato, que continua foragido. Seus golpes em todo o estado ultrapassam R$ 2 milhões.

O vendedor S.G., de 36 anos, vulgo ‘Bolachão’, é apontado pela polícia de praticar um golpe conhecido como “arara”. “O acusado, com a ajuda de ‘laranjas’, estes sem fichas criminais, abriu uma empresa-fantasma em Catanduva, montou a estrutura comercial e comprou os produtos com cheques e duplicatas a prazo. Depois, aplicou o golpe e fugiu, gerando um enorme prejuízo às vítimas”, afirmaram os agentes da DIG.

Dentre os materiais apreendidos no barracão estão grelhas, mini-grelhas, suportes para churrasqueira, chapas, mini-chapas e churrasqueiras a bafo.

Os policiais da DIG acreditam que o bandido lidera uma quadrilha composta entre quatro e sete pessoas. Além de Catanduva, o infrator aplicou golpes em outras cidades, como Ibitinga, Cedral e São José do Rio Preto, e em alguns casos usou nomes falsos.

Ventiladores
Cinco ventiladores de teto, encaixotados, também foram apreendidos no barracão do Gaviolli ontem. Em investigação, os agentes da DIG descobriram que os objetos foram comprados recentemente de um comerciante de Cedral.

O estelionatário tem residência fixa no bairro Santa Izabel, em Catiguá, e possui dois carros importados, apontou os policiais da DIG, que estenderam diligências em busca do infrator.

Estelionatário já foi detido por outros golpes na região.
Em setembro desse ano o vendedor S.G., de 36 anos, foi detido pela primeira vez pelos policiais da DIG acusado de praticar dois grandes golpes. Por não ter sido preso em flagrante, ele foi liberado.

Primeiro o acusado aplicou um golpe de R$ 40 mil em uma empresa de sandálias em Ibitinga. O proprietário do ponto comercial, informou os policiais, por pouco não veio à falência.

Poucas semanas depois a DIG de Catanduva ‘estourou’ um barracão em São José do Rio Preto lotado de materiais de construção, como ar condicionado industrial, janelas, portas, cimento e ferramentas. Todos os materiais foram adquiridos pelo mesmo acusado, que ainda continua foragido.

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