A jogada era simples. Consistia em entrar num estabelecimento comercial, escolher produtos baratos e, ao chegar ao caixa, entregar notas falsas de alto valor alegando não ter ‘trocado’ para pagar a conta.
O lojista, sem desconfiar, voltava o troco e assim o golpista saía com notas válidas nas mãos.
Era dessa maneira que a garota de programa. C.R.S. agiu em Catanduva e região até o último dia 20, quando foi presa pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) no município de Santa Adélia.
De acordo com a equipe da DIG, a moça faz parte de uma quadrilha que veio da Capital a fim de distribuir a quantia de R$ 3 mil em notas falsas de R$ 100. Somente em Catanduva os golpistas disseminaram seis cédulas.
“Policiais civis de Santa Adélia perceberam a ação e desconfiaram da mulher quando ela tentava repassar a nota num dos estabelecimentos comerciais da cidade. O comparsa dela, que estava num carro estacionado em frente à loja, evadiu-se do local assim que observou a ação da polícia”, informou o porta-voz da DIG.
Segundo informações da polícia, ‘C’ foi levada para a delegacia, onde confessou que também atuava com outra mulher desconhecida residente na Capital. Duas empresárias de Catanduva reconheceram a autora do crime.
As cédulas repassadas na cidade foram apreendidas e estão no Instituto de Criminalística (IC) para averiguação e as notas restantes estão na posse da quadrilha.
A DIG, assim que concluir o inquérito, irá encaminhar o caso para Polícia Federal para maiores investigações.