sexta, 15 de novembro de 2024
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Diálogo será “matriz principal” do MEC, diz ministro

Em seu perfil do Facebook, o ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho comentou reportagem publicada pela Agência Brasil neste final de semana, na qual especialistas dizem que a gestão…

Em seu perfil do Facebook, o ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho comentou reportagem publicada pela Agência Brasil neste final de semana, na qual especialistas dizem que a gestão deverá dialogar sempre e priorizar o Plano Nacional de Educação (PNE).

Em publicação na rede social, Mendonça Filho diz: “Dialogar, Dialogar e Dialogar. Essa é palavra que será a matriz principal de nossa ação à frente do Ministério”. Abaixo do comentário, o ministro publicou o link da matéria da EBC, reproduzida pelo portal UOL.

Sobre o PNE, lei que estabelece metas desde o ensino infantil à pós-graduação, incluindo a valorização de professores e ampliação de investimento para a área, Mendonça Filho diz que será “uma prioridade nesse novo processo. Os programas serão mantidos e daremos continuidade aos projetos e andamento”.

O ministro também divulgou no Facebook vídeo no qual diz ser mentira a informação de que o MEC poderá descontinuar programas de educação. “Isso é absolutamente mentira, é uma inverdade que está sendo propagada”, diz, e acrescenta que todo os “projetos relevantes” serão mantidos. Ele cita especialmente o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que oferece financiamento de cursos em instituições privadas e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que ofere bolsas de estudo para estudantes de baixa renda também em instituições particulares.

O novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, assumiu a pasta na semana passada em meio a manifestações contrárias tanto no setor da Cultura quanto no da Educação. Em ambas as áreas, entidades se posicionaram contrárias ao impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. Na Cultura, o descontentamento é ainda maior, com o temor de que o setor se perca na ampla agenda educacional.

A pasta já tem dois nomes confirmados, como secretária Executiva, Maria Helena Guimarães de Castro e como presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini. Ambas atuaram na Educação no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

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