quinta-feira, 24 de outubro de 2024
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Detento é vítima de tentativa homicídio

O detento da penitenciária II de Bauru, Wagner Monteiro, 30, que está em Votuporanga na casa de parentes desde a última quarta-feira, quando saiu da unidade prisional beneficiado pelo indulto…

O detento da penitenciária II de Bauru, Wagner Monteiro, 30, que está em Votuporanga na casa de parentes desde a última quarta-feira, quando saiu da unidade prisional beneficiado pelo indulto de Páscoa, foi vítima de uma tentativa de homicídio na tarde de sexta-feira.
Conforme informações da Polícia Civil, Monteiro saia da casa de sua avó, no bairro Matarazzo, por volta das 14h30, momento em que se deparou com três indivíduos que conhecia. Logo em seguida, de acordo com a vítima, um deles, o ajudante de pintor F.A.S., 31, sacou uma arma e começou a disparar contra ela, que fugiu do local pulando muros das residências vizinhas. Ainda conforme o detento, os outros dois rapazes que estavam com F.A.S. (F.E.B.P., 25 e D.F.C., 22) também sacaram um revólver e o perseguiram pelo bairro.
Ao chegar na travessa Antenor Silvério, Monteiro então contou que encontrou um Santana, verde, placas de Guarani D’Oeste, ocupado por mais dois homens armados – R.V.S. e E.J.J. – que o mandaram parar; mas, mesmo assim, ele continuou correndo até uma casa da Rua Professor Vilar Dantas, onde o proprietário acionou a Polícia Militar.
Diante do fato, a PM conseguiu localizar os cinco suspeitos no carro descrito pela vítima, que posteriormente também foram reconhecidos por ela no plantão policial. O veículo foi apreendido e a grupo preso em flagrante por tentativa de homicídio.
Em declarações à delegada Célia Aparecida Moreno, a vítima disse que suspeita que o crime tenha sido um “acerto de contas” relacionado a um motim ocorrido em 2000 na penitenciária I de Mirandópolis, envolvendo membros de facção criminosa. Na ocasião, segundo Monteiro que estava detido naquele presídio, a população carcerária da unidade se rebelou contra os integrantes da facção, que estupravam e extorquiam as visitas dos demais. O fato resultou na morte de dois presos ligados a facção, que então determinou a assassinato dos outros detentos que estavam no pavilhão, onde houve o motim.

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