O Ibama-Barretos, que fica localizado na Fazenda Municipal de Barretos, tem a função de controle e fiscalização da fauna, flora e pesca, em 62 municípios da região. Segundo o Chefe Substituto Renato Felice, o rio Grande, Pardo e Sapucaí, que fica na divisa de Guaíra, são rios federais, e têm a supervisão do Ibama-Barretos. “Nosso trabalho é fiscalizar registros e licenças. Controlar o número e fiscalizar as espécies de animais que podem estar em cativeiro. Controlar a metragem, licença e espécie de madeiras que estão sendo comercializadas, fiscalizar o local onde existe a pesca e a maneira que está sendo exercida a pesca, tanto como fiscalizar as licenças dos tais pescadores”, explicou Felice. Quando um animal é visto na área urbana, tanto como nas rodovias, o Ibama-Barretos deve ser comunicado através do telefone (17) 3323-1026. Com o apoio da Polícia Ambiental, o animal é capturado e se possível devolvido ao seu habitat. “Quando encontramos um animal ferido, ele é levado para o consultório veterinário, em São José do Rio Preto, e depois devolvido à mata. O que percebemos é que as matas onde os animais deveriam ficar estão sendo tomadas pelo plantio de cana-de-açúcar e pelos pastos de gado, por isso os animais estão saindo da mata e procurando alimento em outros lugares”, explicou Felice. No Código Florestal, há a Lei da Reserva Legal, que exige que seja preservada uma área de 20% da mata, onde o proprietário do terreno ocupe o local tanto para plantio ou para o pasto. “Não é possível saber o número de animais que vivem em nossa região, mas, temos o conhecimento dos mamíferos da nossa região, que estão em extinção, como o Lobo Guará, Tatu Canastra, Tamanduá Bandeira, Cachorro Vinagre, Jaguatirica, Onça Suçuarana, Veado Campeiro e o Servo do Pantanal. Quando encontramos um desses mamíferos, nós os encaminhamos para um médico veterinário e após passar por uma triagem, nós os devolvemos para a mata, ou eles são levados para zoológicos ou cativeiros, dependendo do tempo de vida e do seu estado físico”, disse Felice. As matas próximas à região de Colômbia-SP, e Paulo de Faria-SP, ainda conseguem abrigar mais animais, devido a sua falta de exploração.