Desabou hoje por volta das 9h30 o teto de um antigo restaurante em reforma na Rua Rosa de Gusmão, no Balão do Timbó, Jardim Guanabara. As dez pessoas estavam trabalhado no local ficaram feridas. Sete operários sofreram apenas escoriações e os outros três foram socorridos e encaminhados para três pronto-socorros diferentes.
O operário Waldir Amorim dos Santos que sofreu uma fratura no fêmur da perna direita foi encaminhado para o hospital Dr. Mário Gatti. Segundo a assessoria do hospital ele passa bem, mas deve continuar internado. Waldir deve passar por uma cirurgia para a colocação de pinos.
Um operário de 18 anos que não teve o nome divulgado foi encaminhado para o Pronto-Socorro do Hospital Celso Piero. Ele chegou consciente, está em estado estável e passa por exames. O terceiro operário foi levado para o Pronto-Socorro São José. Ele teve apenas ferimentos leves e foi liberado.
A Rua, que havia sido interditada pela Defesa Civil já foi liberada. O trânsito não apresenta mais lentidão. Apenas um cavalete, por precaução, foi colocado em frente a calçada para que os pedestres não passem pelo local do desabamento.
O Engenheiro da prefeitura de Campinas, Rubem Passos, que esteve no local considerou que a demolição estava sendo feita de forma imprudente, o que resultou na quebra dos apoios levando o teto abaixo. “Deu prar ver que o trabalho não tinha qualquer tipo de acompanhamento técnico”. Passos considerou que os operários estavam trabalhando em condições de risco.
O diretor Regional da Defesa Civil, Sidnei Furtado, considerou como grave o acidente ocorrido na obra. Ele disse que a área vai ficar isolada pois os escombros ainda correm risco de novos desabamento.
As obras eram de responsabilidade de uma empresa de São Paulo, que pediu alvará de serviço. O empreiteiro Alex Sandro Antenor Cavalcante, responsável pela obra disse que todos os operários trabalhavam com equipamentos de segurança. Segundo Cavalcante, o local passava por uma reforma e não uma demolição. Ele afirmou que todas as exigências de segurança estavam sendo cumpridos. “A obra tem engenheiro, tem arquiteto, tem tudo certinho. Foi uma fatalidade”, disse.