A velocidade máxima permitida na rodovia Euclides da Cunha deve ser unificada em toda a extensão (187 km) assim que os sete radares fixos começarem a funcionar. Veículos leves terão limite máximo de 110 quilômetros por hora e veículos pesados em 90 por hora.
A informação é do Departamento de Estradas de Rodagem – DER. Motoristas que trafegam pela Euclides da Cunha criticaram essa rápida transição de velocidade em um trecho tão curto. As placas indicam que antes de entrar no perímetro urbano, o motorista que segue a 110 por hora precisa diminuir bruscamente para 90 em uma distância de 300 metros de distância do primeiro radar, voltando para 110 e precisando diminuir novamente para 90 a 300 metros do segundo aparelho, podendo voltar enfim aos 110, velocidade permitida para o último radar, em ambos os sentidos.
As placas com limite de velocidade têm deixado motoristas confusos, como no trecho urbano de Tanabi, onde estão instalados três dos sete radares colocados na rodovia. Mas o DER garante que as placas menores que apontam a velocidade máxima como 90km/h devem ser retiradas na próxima semana e as novas serão colocadas antes do início do funcionamento dos equipamentos.
No trecho de Tanabi, onde foram instalados radares nos dois sentidos de direção nos quilômetros 477, 478 e 479, as placas indicam quatro mudanças em um trecho de dois quilômetros. Além de Tanabi, receberam radares Fernandópolis (km 551), Jales (km 583), Santa Fé do Sul (km 623) e Votuporanga (516).
O último prazo do DER afirmava que os aparelhos começariam funcionar na segunda quinzena deste mês, mas a previsão é de que os radares sejam ligados até o final de agosto.
Tatiana Brandini-Jornal O Extra