Terminou o “MasterChef”. Eliminado para a porta de saída — para chorar enquanto fala com a Ana Paula Padrão. Candidatos para um lado, chefs para o outro. Henrique Fogaça, Paola Carosella e Érick Jacquin no estacionamento dos estúdios.
Paola: Ufa, mais um programa.
Jacquin: E agora, vamos comer?
Fogaça: Vamos.
Paola: Onde?
Jacquin: McDonald’s.
Paola: Que tal Habib’s?
Fogaça: Nada disso. Hoje vamos todos ao Dogão do Cride.
***
Perspectiva.
A avó chegou ao neto e comemorou.
— Teu vô, depois de velho, parou de roncar. Imagina?
— Parou de roncar ou é a senhora que está mais surda, vó?
— Hã?
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Enxergando bem.
A mãe entra no quarto todo escuro. Com a fraca luz que vem de fora, consegue ver seu filho com um livro aberto nas mãos.
— Que breu é esse? Acende a luz pra ler, menino.
— Eu tô enxergando tudo muito bem, mãe.
Ela sai. Comenta consigo mesma:
— Depois que aprendeu a ler em braile, esse menino tá impossível…
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Do adiposamente surpreendente.
ASSIM ESCREVEU MIM: Nunca subestime um gordinho.
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Pediu, tá pedido.
O Marcão estava andando na rua, reclamando de tudo, da vida, do trabalho, da família, do cansaço. Nem percebeu quando tropeçou numa lâmpada mágica.
Rapidamente saiu uma fumaça. O Marcão passou por ela, abanando a mão, e continuou andando. Quando o gênio apareceu, o Marcão já estava metros adiante, resmungando: “Queria deitar e dormir uma semana!”
O gênio deu de ombros e, sem que o Marcão ouvisse, esfregando as mãos, respondeu: “Tamo aqui pra isso.”
O Marcão foi atropelado na esquina. Ganhou um coma. Sete dias de UTI.
***
Sertanejo.
O avô reclamando com o neto:
— Na minha época, sim, que tinha música de verdade, não esse troço de hoje, esse tal de sertanejo deficitário.
— Não, vô — comenta o neto —, é sertanejo “universitário”.
— Que nada. Se isso que você ouve quer se chamar sertanejo, tá muito deficitário…
O. A. SECATTO