segunda, 18 de novembro de 2024
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Depois de um mês, ‘lei seca’ reduz acidente nas estradas em 41,4%

Um mês depois de a Lei 11.705 – mais conhecida como lei seca – entrar em vigor com uma rigidez que tornou o Brasil um dos países mais intolerantes à…

Um mês depois de a Lei 11.705 – mais conhecida como lei seca – entrar em vigor com uma rigidez que tornou o Brasil um dos países mais intolerantes à mistura entre bebidas alcoólicas e direção de veículos, os resultados são evidentes e positivos.

Estatísticas da Polícia Rodoviária Estadual apontam para redução de 41,4% nos acidentes na malha rodoviária da região. Entre as estradas onde houve essa redução, estão as rodovias D. Pedro I (SP-65), General Milton Tavares de Souza (SP-332) – que liga Campinas a Paulínia -, e a Rodovia Adhemar de Barros (SP-340), entre Campinas e Mogi Mirim.

Entre junho e julho do ano passado, a malha rodoviária sob administração da estatal Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) – D. Pedro I -, da autarquia Departamento de Estradas de Rodagem (DER) – SP-332 – e da Renovias (SP-340) registrou 268 acidentes. No mesmo período deste ano, as ocorrências não passaram de 157 até o momento. Os acidentes com vítimas caíram de 99 registros em 2007 para 57 até agora (-42,4%). Em relação às vítimas fatais, foram 12 no ano passado e 5 no mesmo período em 2008, uma redução de 58,33%.

No caso da Rodovia Santos Dumont (SP-75), sob concessão da Colinas, os números ainda não foram fechados, mas os efeitos positivos da lei já são sentidos pelos policiais rodoviários. “Seria melhor que as pessoas tivessem consciência por si mesmas dos riscos que correm, e que oferecem aos outros, misturando álcool e volante. Podem continuar bebendo, mas não dirijam depois disso”, aconselha a tenente Eliana Guerra, responsável pelo monitoramento da Santos Dumont. “As pessoas deveriam conhecer de fato, e de perto, quais são os tristes resultados de um acidente grave nas estradas. Parece um cenário de guerra”, lamenta.

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