sexta, 22 de novembro de 2024
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Demitidos do Laranjão prometem ir à Justiça em caso de calote

Ex-funcionários da unidade do Laranjão em Votuporanga não receberam todos seus direitos trabalhistas após o fechamento da unidade. Muitos dos demitidos prometem acionar a Justiça em caso de calote. Na…

Ex-funcionários da unidade do Laranjão em Votuporanga não receberam todos seus direitos trabalhistas após o fechamento da unidade. Muitos dos demitidos prometem acionar a Justiça em caso de calote.

Na manhã desta quinta-feira, muitos ex-funcionários estiveram no prédio para tratar sobre a situação. Em conversa com A Cidade, Meire Ani Alves Neiva, 45 anos, contou que no último dia 21 os funcionários foram informados que seriam demitidos, que eles assinariam o aviso prévio e receberiam corretamente os seus direitos trabalhistas. Já no dia 25, os trabalhadores foram surpreendidos com a notícia que a empresa entrou com a recuperação de bens. “Só que o juiz bloqueou os pagamentos”, apontou.
Ontem a rede pagou o fundo de garantia, mas sem os 40% e sem o depósito desde outubro.

Foi liberado o seguro desemprego. A rescisão de contrato com os 40% da multa não foi liberada. “Eles falaram que será liberado conforme o juiz determinar, porque, agora, qualquer pagamento que for feito da empresa, é só através de ação judicial, é o juiz que libera”, disse.

Meire, que mora no Santa Luzia e trabalhava como fiscal de caixa desde a inauguração, observou que todos estão muito revoltados. Segundo ela, os funcionários demitidos por último foram os que suportaram as reclamações dos clientes. “As pessoas estavam insatisfeitas com o mercado porque não tinha um monte de mercadorias: cerveja, arroz, detergente, sabão em pó”, falou.

Na opinião dela, os trabalhadores que “ficaram por último vestiram a camisa da empresa”, por isso querem que o pagamento seja feito corretamente. “Quem faltou, pegou atestado ou fraudou a empresa, foi mandado embora, recebeu todos os direitos, e nós que ficamos e vestimos a camisa da empresa, somos chacota”, acrescentou.
Questionada se entrará na justiça, a ex-funcionária contou que, no momento, prefere esperar um pouco mais, já que ainda confia. “Como eles falaram que dentro de dois meses o juiz pode liberar esse pagamento para a gente, eu, particularmente, pretendo esperar”.

O jornal A Cidade entrou em contato com o Laranjão, que, até o fechamento desta edição, não se pronunciou sobre a questão.

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