Nos últimos anos a cidade tem sido afetada por uma conseqüência natural, provocada pelo homem. Com a expansão urbana e a necessidade do uso da terra como matéria-prima para obras de infra-estrutura essenciais a população, esse recurso natural tem se tornado cada vez mais escasso.
Devido ao grande número de obras simultâneas empreendidas pela Prefeitura para trazer mais qualidade de vida à população, é necessária a extração de 100 caminhões de terra por dia, contabilizando 16 mil metros cúbicos por mês, aplicados em aterros e construções que exigem compactação.
De acordo com o encarregado de obras e serviços públicos da Prefeitura Rogério Dias Rodrigues, “Esse grande volume de terra era extraído de jazidas pertencentes ao município, mas com o esgotamento das reservas municipais, a Prefeitura tem buscado parcerias com proprietários rurais da cidade para continuar com os trabalhos desenvolvidos em várias partes da cidade”.
A captação desse recurso natural também é destinada a doação através de programas desenvolvidos pela Diretoria Municipal de Assistência Social, que atende pessoas carentes, sem condições de custear um caminhão de terra e que precisam do material para utilizar em aterros de construções populares. Além disso, empresas que precisam de terra para ampliar suas instalações, gerando assim mais empregos, também são atendidas pela Prefeitura.
O Departamento de Obras Públicas ainda utiliza terra em grande quantidade para aterros, galerias e solocimento. Na área habitacional, a Prefeitura está fornecendo terra para a terraplanagem da construção de 300 casas no regime de mutirão do CDHU.