Ceneviva investiga…
Recém-empossado no Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, o delegado Laércio Ceneviva Filho, que era titular dos 3º e 7º distritos policiais de Rio Preto, assumiu a chefia das investigações do Caso Prevent Sênior, em andamento na Polícia Civil da Capital.
… Pedro Batista Júnior
A troca do delegado que vai conduzir os trabalhos, e a unificação de todos os inquéritos que correm na Polícia Civil da Capital, foi anunciada nesta segunda-feira (25). O DHPP investiga a operadora, que tem como um de seus principais executivos o médico rio-pretense Pedro Batista Júnior, pela distribuição de “kit Covid” a pacientes, mais suspeitas de crimes como homicídio e falsidade ideológica.
Conexão Rio Preto
Assim, o Caso Prevent Sênior faz uma conexão entre os caminhos de dois personagens rio-pretenses, o delegado que chefiará o caso e um dos principais investigados. Este inquérito vinha sendo conduzido interinamente pelo delegado Rafael Cocito. Ceneviva ocupou há um mês o cargo de titular da 1ª Delegacia de Repressão de Crimes Contra a Liberdade Pessoal.
Negou
Segundo informações da Globonews na manhã desta segunda-feira (25), os delegados que estavam em diferentes inquéritos no caso Prevent Sênior, agora unificados, já ouviram o rio-pretense Pedro Benedito Batista Júnior, no DHPP. Ele negou as irregularidades das quais a operadora é acusada.
Novas diligências
Ainda segundo a Globonews, novas ações devem ser requisitadas para as próximas semanas, entre às quais oitivas com médicos que denunciaram a operadora sobre as supostas irregularidades cometidas pela empresa, que resultaram no dossiê encaminhado à CPI da Comid no Senado Federal. Dirigente da empresa, pacientes e familiares de pacientes também serão ouvidos.
Omissão
A suspeita de falsidade ideológica se deve a denúncias de que a Prevent Sênior ter omitido em certidões de óbito a causa de morte de pacientes por Covid. E também a não-comunicação compulsório de casos da doença.
Ministério Público
Além da Polícia Civil, Ministério Público de São Paulo também montou uma força-tarefa para conduzir as investigações. O objetivo é ouvir 50 pessoas até dezembro deste ano. O MP e a Polícia Civil analisam ainda prontuários médicos dos pacientes que morreram, conversas, exames, receitas médicas, além de documentos repassados pela CPI da Covid e também pela operadora. Peritos médicos da própria Promotoria vão ajudar na análise técnica dos documentos.