A Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada em Investigações Criminais (DEIC) de São José do Rio Preto (SP), concluiu o inquérito de investigação do assassinato da médica Thalitta da Cruz Fernandes, de 28 anos. O delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior indiciou Davi Izaque Martins da Silva, de 26 anos, por feminicídio (baseado na Lei Maria da Penha), motivo torpe, crueldade e traição.
Agora, o inquérito segue para apreciação do Ministério Público.
Davi Izaque, que era namorado de Thalitta e confessou ter matado a vítima com golpes de faca e colocado o corpo dela em uma mala, no dia 19 de agosto, está preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória (CDP).
Thalitta foi assassinada com mais de 30 golpes de faca na região do rosto, braços e mãos, enquanto estava dormindo. Após matar a namorada, Davi escondeu o corpo da vítima em uma mala, que deixou na área de serviço do apartamento em que os dois moravam, na Vila Imperial, em Rio Preto. O objetivo dele, segundo a polícia, era desovar o corpor da vítima, mas a mala rasgou e ele desistiu do plano.
O feminicídio que tirou a vida de Thalitta chocou o Brasil. Segundo a Polícia Civil, ela foi morta após discutir com Davi. O motivo seria porque ele não contribuía financeiramente com as despesas domésticas do casal, mas gastava o dinheiro que tinha com bebidas e festas com os amigos. Ainda de acordo com a polícia, após a discussão, Davi ingeriu bebidas alcoólicas, pegou uma faca de cozinha e matou a namorada.
Quando foi interrogado na Delegacia de Homicídios, ele confessou que antes de chegar em casa havia consumido cocaína e ecstasy.