Além da luta do dia-a-dia os 78 deficientes físicos que compõem hoje a ADFF (Associação dos Deficientes Físicos de Fernandópolis) lutam para superar a indiferença de muitos, além do poder público. Após um ano, a atual sede ainda não possui um ao menos um banheiro.
Segundo membros, as reuniões são de curta duração, pois aqui não há banheiro, muito menos adaptação aos cadeirantes. Além da falta de adaptação do sistema de transporte público é difícil que uma reunião possa ser realizada com o numero de participantes suficientes para registro em ata.
“Nossa associação já existe há mais de 2 anos, mas nós estamos em atividade aqui em nossa sede há 1 ano, completado no último dia 14 de fevereiro. Hoje, por exemplo, precisamos de um computador, mas não temos certeza nem para onde iremos, e isso nos atrapalha muito”, disse Jaime Antonio Ferreira da Silva, que compõe o conselho fiscal da ADFF.
Essa semana, uma comitiva de membros da ADFF esteve na câmara de Fernandópolis e cobraram dos vereadores uma posição acerca do reconhecimento da associação para oficializar a entidade como de “utilidade pública”, e assim, deixa-la legalmente apta a receber contribuições e também recursos do governo, o que garantiria maior tranqüilidade para, por exemplo, poder pagar o aluguel do prédio da associação.
Com o projeto para construção da nova escola Sesi na cidade, a atual sede da associação dos deficientes terá que ser desocupada. Localizada no residencial Bernardo Pessuto, à rua Waldemar Rosa a ADFF ocupa o único imóvel que há no terreno onde será construído o moderno colégio do Serviço Social da Indústria.
Quem puder doar um computador à Associação dos Deficientes Físicos de Fernandópolis, além do endereço já citado na matéria há também o telefone celular (17) 9169-5387.