quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Deficiente é espancada por amásio

Vítima registrou, somente no ano passado, três ocorrências contra o amásio na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) A aposentada R.A.L., 47 anos, portadora de deficiência física, foi agredida a…

Vítima registrou, somente no ano passado, três ocorrências contra o amásio na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM)

A aposentada R.A.L., 47 anos, portadora de deficiência física, foi agredida a socos, chutes e vassouradas pelo amásio no Higienópolis, na manhã de sexta-feira (dia 2). A vítima ficou bastante machucada e recusou atendimento médico. Policiais militares detiveram em flagrante o agressor, que tentou fugir e foi algemado e conduzido ao Plantão Policial para prestar esclarecimentos.

O caso ocorreu na rua Quatorze de Abril. A aposentada, que se locomove com auxílio de cadeira de rodas, estava em sua residência quando o desempregado J.C.C., 43 anos, chegou nervoso e iniciou as agressões após uma discussão. Com uma vassoura, o infrator ameaçou de morte a amásia e desferiu vários golpes contra a cabeça e os braços da mulher que, indefesa, gritou por socorro. Vizinhos escutaram a briga e acionaram a PM.

Os policiais chegaram a tempo no local dos fatos e tiveram de usar força física para deter o desempregado. A delegada plantonista no dia da ocorrência e responsável temporariamente pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Rosana da Silva Vanni (foto), titular do 3º Distrito Policial, explicou que a vítima, somente no ano passado, registrou três ocorrências contra o amásio. Segundo a autoridade policial, a aposentada não tem interesse de formalizar a denúncia para que o agressor seja investigado e, possivelmente, indiciado por agressão.

“Pelas poucas conversas que tive com a vítima, ela não demonstrou vontade em processar o amásio. Para que a Polícia Civil dê prosseguimento ao caso, a pessoa agredida precisa vir espontaneamente até a DDM e pedir ajuda”.

A vítima
Procurada pela equipe de reportagem do NM, a aposentada, que sofre de poliomielite, contou que está amasiada com o desempregado há 12 anos e sempre foi alvo de violência doméstica. “Meu filho de 11 anos presencia todas as brigas. Eu não agüento mais essa vida, mas não tenho como fugir. Eu dependo das pessoas para me ajudar, pois não saio da cadeira de rodas”.

Questionada sobre as agressões provocadas pelo amásio, a aposentada confirmou que por enquanto não pretende abrir processo contra o desempregado.

Notícias relacionadas