Um dentista de 25 anos de idade procurou a polícia após várias tentativas frustradas de usar veículos de transporte por aplicativo.
Motoristas, segundo o registro policial, cancelam a corrida ao saberem que teriam de transportar também a cadeira de rodas do passageiro.
O boletim de ocorrência foi registrado no plantão policial de Rio Preto nesta sexta-feira (22). O dentista Luís Maurício Tadini Martins disse à polícia que, pelo fato de não ter transporte familiar disponível todas as vezes que precisa se deslocar para locais distantes, usa serviços de motoristas de aplicativo.
Algumas vezes, segundo ele, em diferentes datas, as corridas são canceladas sob diferentes justificativas, mas que todas as recusas ocorrem após os motoristas descobrir que precisa também transportar sua cadeira de rodas.
A última tentativa frustrada de pegar o veículo, que acabou levando o dentista à polícia, ocorreu, segundo a vítima, na manhã desta sexta-feira (22), por volta das 7h.
Ainda no boletim de ocorrência, ele diz ter formalizado reclamação junto à empresa de aplicativo da qual os motoristas em questão são parceiros. Diz também que ignorou outras vezes as recusas.
Na sexta, ele conta que acionou a Uber, o veículo, um Etios Toyta, chegou a se apresentar, mas a corrida foi abordada no momento em que um motorista identificado como Guilherme viu sua cadeira de rodas. “Imediatamente ele disse que não faria a corrida. Questionado, o motorista não apresentou nenhuma justificativa, apenas disse que o problema seria a cadeira”, informou o dentista no boletim de ocorrência.
A vítima diz que chegou a argumentar que a cadeira era desmontável e poderia até ser transportada no banco traseiro do veículo, mas a recusa foi mantida.
