Entrando na reta decisiva, o julgamento do médico Luiz Henrique Semeghini passou a contar com as considerações finais da defesa e acusação.
O promotor de justiça Fernando César de Paula defendeu a vítima Simone Maldonado das acusações que sofrera durante o dia, dizendo que Simone era tranquila, serena e simples, e que não seria capaz de ofender o marido, ou tê-lo agredido.
Já Fernando Jacob Filho rebateu a versão de Semeghini do ocorrido na noite do crime, dizendo que Simone teria chegado do baile do Havaí cansada, e não teria disposição para falar sobre separação com o marido, tampouco provocá-lo falando do amante.
Para defender o cliente, o renomado advogado criminalista Alberto Zacarias Toron começou sua explanação afirmando que se o caso dura 15 anos, o Ministério Público também seria o responsável, pois, assim como a defesa, apresentou diversos recursos, protelando o julgamento.
Toron justifica em todos os momentos que Semeghini teria agido sob forte emoção e pediu a aplicação de uma pena justa para o réu.
A defesa ainda alega que Simone recebeu os dois tiros enquanto estava em pé e pediu pena reduzida, sem as qualificadoras.