A defesa do policial militar Carlos Domingos de Melo da Silva, conhecido como cabo Melo, deverá ingressar essa semana com um pedido de Habeas Corpus para libertação do soldado. Melo permanece preso desde o ultimo dia 08 acusado matar Fernando Rodrigo Bento, 19, após uma discussão na periferia de Fernandópolis.
Com o pedido de relaxamento negado pelo juiz Evandro Pelarin, o advogado de defesa Ricardo Franco vai recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado.
A principio, a defesa instituida ao advogado Adalberto Nielsen alegou legítima defesa já que Fernando tinha uma arma e uma ficha extensa na Justiça além de possuir passagens recentes pela Casa Abrigo em Fernandópolis.As alegações deverão ser mantidas.
Fernando Rodrigo Bento foi alvejado com um tiro que atingiu sua nuca após trocar tiros com o policial.
O crime
Segundo testemunhas, o policial militar que mora na cidade de Votuporanga, veio a Fernandópolis trazer a filha de sete anos à casa da ex-mulher, que mora no bairro Residencial Liana. Cabo Melo teria sido provocado varias vezes pelo rapaz que era bem conhecido na região pelas práticas de furtos e intimidações.
Os dois teriam começado a briga na frente da casa da ex-mulher e ao sair correndo atrás do rapaz acabou sendo atingido por dois disparos no braço. Mesmo ferido cabo Melo acertou a nuca de Fernando que ficou no local.
Melo foi levado a Santa Casa de Fernandópolis para retirar os projéteis que ficaram alojados. Já Fernando Rodrigo Bento não resistiu ao ferimento e morreu na mesa de cirurgia.
INTERNAUTAS
O fato ganhou grandes proporções quando internautas enviaram ao Região Noroeste detalhes sobre a vida particular da vitima bem como discussões acaloradas sobre a defesa do policial militar.
