sábado, 21 de setembro de 2024
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Defesa de Maroni entra com pedido de liberdade provisória no STJ

O ministro Hamilton Carvalhido, da Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), deve analisar ainda hoje o pedido de habeas corpus protocolado pelos advogados de defesa do empresário Oscar…

O ministro Hamilton Carvalhido, da Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), deve analisar ainda hoje o pedido de habeas corpus protocolado pelos advogados de defesa do empresário Oscar Maroni Filho, dono da boate de luxo Bahamas e do Oscar”s Hotel, localizados na região do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).

Maroni foi preso no início da madrugada desta terça-feira no flat onde mora, na rua Alvorada, na Vila Olímpia (zona oeste de São Paulo).

Maroni estava foragido havia uma semana, quando a Justiça decretou sua prisão preventiva. O TJ (Tribunal de Justiça) negou o pedido de liberdade provisória ao empresário. Maroni havia sido denunciado pelo Ministério Público por crimes de favorecimento e exploração da prostituição, formação de quadrilha e tráfico de pessoas.

Oscar Maroni é investigado desde 2004. Ele acabou denunciado depois de declarar na TV que sua boate promove “prostituição de luxo”. “Sim, é prostituição de luxo sim, não vamos ser hipócritas”, afirmou ao “Jornal da Noite”, da TV Bandeirantes.

Maroni foi encaminhado para o 96º DP (Monções), onde fica a 2ª Delegacia Seccional Sul da capital e por volta das 2h30 foi levado ao 13º DP (Casa Verde).

O pedido de habeas corpus ao STJ foi feito na sexta-feira (10). Segundo a assessoria de imprensa do STJ, a defesa de Maroni alega que os problemas do empresário tiveram início após o acidente com o Airbus-A320 da TAM, quando o prédio do Oscar’s Hotel foi lacrado por determinação da Prefeitura de São Paulo. A acusação é de que a construção prejudica a navegação aérea.

O Bahamas foi fechado pela Prefeitura sob a alegação de que ele se destinava à exploração da prostituição.

A defesa de Maroni sustenta no pedido de habeas corpus que os motivos que levaram a Justiça a decretar a prisão preventiva não procedem.

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