segunda, 25 de novembro de 2024
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Defesa abandona júri e julgamento de chacina é remarcado

O ex-policial militar Rodney Dias dos Santos, acusado de participar da chacina na sede da torcida organizada do Corinthians Pavilhão 9, teve a sua sessão de julgamento interrompida nesta quarta-feira…

O ex-policial militar Rodney Dias dos Santos, acusado de participar da chacina na sede da torcida organizada do Corinthians Pavilhão 9, teve a sua sessão de julgamento interrompida nesta quarta-feira (29) após seu advogado abandonar o plenário. A audiência foi remarcada para o dia 10 de junho.

O julgamento havia começado nesta terça-feira (28) com o depoimento de testemunhas e o interrogatório do réu, e seguiria hoje com os debates e a decisão do júri, formado por sete pessoas.

Rodney e o policial militar Walter Pereira da Silva Junior foram presos acusados de matar oito pessoas durante um churrasco de confraternização da Pavilhão 9. Walter, no entanto, foi impronunciado pela Justiça em dezembro de 2017, que concluiu que não havia provas ou indícios suficientes para afirmar a sua autoria. Já o ex-policial continua preso preventivamente pelos assassinatos e responde a processo.

Na ocasião, três pessoas entraram armadas na sede da torcida organizada. Doze torcedores ainda estavam no local. Quatro conseguiram fugir, mas os demais foram obrigados a se ajoelhar e, depois, a se deitar no chão. Todos foram executados. Sete morreram no local. A oitava vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. O terceiro criminoso não foi identificado.

Segundo a denúncia, Rodney, que também seria um membro da organizada, teria desavenças com Fábio Neves Domingos, que estava presente no local, por disputa na venda de entorpecentes na região do Ceasa e por problemas na gerência da Pavilhão 9. Os demais teriam sido mortos porque reconheceram os atiradores.

Além de Fábio, na ação foram mortos Ricardo Júnior Leonel do Prado, André Luiz Santos de Oliveira, Matheus Fonseca de Olivera, Jhonatan Fernando Garzilla Massa, Jonathan Rodrigues do Nascimento, Marco Antônio Corassa Junior e Mydras Schimidt Rizzo.

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