A Defensoria Pública de Rio Preto pediu ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) uma recontagem de leitos para atendimento de pacientes com Covid-19 na região de Rio Preto.
De acordo com o documento assinado pelos defensores públicos David Quintanilha Failde de Azevedo, Letícia Marquez de Avelar e Júlio César Tanone, um hospital particular de Catanduva “teria registrado dados incorretos quanto aos leitos para o tratamento da Covid-19, o que, inclusive, pode ter causado grave distorção nas estatísticas oficiais do Censo Covid”. A informação da Defensoria Pública foi repassada pelo promotor de Justiça André Luiz Nogueira da Cunha, de Catanduva.
“Indispensável, portanto, a realização de vistoria, com vistas a aferir o número exato de leitos de enfermaria e UTI efetivamente disponíveis na rede hospitalar da região, a fim de corrigir eventual distorção nas informações constantes da base de dados do Censo Covid”, citam no documento.
Em outro documento, enviado ao Governo de São Paulo, há pedido de Júlio Tanone para saber se todos os leitos disponíveis estão com equipamentos necessários para atender pacientes.
O Departamento Regional de Saúde (DRS) de Rio Preto tem cinco dias para responder aos questionamentos enviados pelo defensor Júlio Tanone. O Cremesp tem 10 dias para responder e providenciar vistorias.