domingo, 24 de novembro de 2024
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Décima conquista renova dinastia do Palmeiras nacionalmente

O torcedor do Palmeiras tem uma nova palavra para repetir com orgulho a partir de agora: decacampeão. O clube mais vencedor de competições nacionais ampliou a liderança nesse quesito ao…

O torcedor do Palmeiras tem uma nova palavra para repetir com orgulho a partir de agora: decacampeão.

O clube mais vencedor de competições nacionais ampliou a liderança nesse quesito ao alcançar a décima taça do Campeonato Brasileiro e consolidar nestes últimos anos uma rotina similar à vivida em outras épocas da história: ter um esquadrão protagonista no cenário nacional da sua era.

Comparar o momento recente do Palmeiras a outras passagens do clube vividas no passado não é um exagero. Depois de se livrar do rebaixamento em pleno ano do centenário, em 2014, o Palmeiras conseguiu construir uma nova fase. Nas últimas quatro temporadas foram três títulos nacionais (dois do Brasileirão e um da Copa do Brasil) e um vice do Brasileirão, em 2017.

A partir de 2015, o clube voltou a habitar o topo no futebol nacional e viveu nesta temporada a coroação desse processo. O Campeonato Brasileiro de 2018 traz o título, o recorde de invencibilidade e a ligação do presente vitorioso com um ídolo resgatado. O técnico Luiz Felipe Scolari retornou em agosto (justamente o mês de aniversário do Palmeiras) para conquistar pela primeira vez com a equipe o título brasileiro.

O ciclo vitorioso do Palmeiras de 2015 para cá será lembrado no futuro como uma era marcante, assim como os outros anos em que a lista do decacampeonato se consolidou. O maior campeão nacional iniciou a caminhada vitoriosa na década de 1960, com a chamada primeira geração da Academia, responsável por cinco conquistas. Nos anos 1970, foi a vez da segunda Academia reinar e ganhar em 1972 e 1973.

Anos depois, em 1993 e 1994, foi a hora de voltar a ganhar o Brasileirão movido pela parceria com a Parmalat. Dois títulos memoráveis marcaram uma década responsável por tirar o clube dos 16 anos de jejum de conquistas. O período ainda rendeu um pouco mais tarde a conquista da Copa Libertadores, em 1999, também movida pela gestão da empresa italiana.

Pois agora o Palmeiras pode se sentir tão vitorioso e dominante como na época da Academia ou da Parmalat. Desde 2015 o clube conseguiu se reerguer graças a uma profissionalização no departamento de futebol e investimentos pesados tanto do ex-presidente Paulo Nobre como da patrocinadora, a Crefisa. A empresa injetou apenas nas duas últimas temporadas cerca de R$ 150 milhões como anunciante dos uniformes.

O aporte possibilitou ao clube sonhar e se reerguer. Depois de dois rebaixamentos à Série B em dez anos, o time se reforçou com jogadores importantes, construiu um centro de treinamento de última geração, modernizou estruturas de trabalho e passou a contar com uma arena no padrão Fifa. O Allianz Parque revolucionou as receitas com bilheteria e deu ao Palmeiras um equipamento moderno à altura do que era necessário para o time resgatar a sua dinastia vencedora.

De 2015 para cá, em todos os anos a equipe disputou títulos e se manteve como favorita a ganhar as competições. A exemplo da conquista dos outros Brasileiros, o Palmeiras não ganha um campeonato isoladamente. O clube consegue a cada era formar um ciclo vitorioso e ampliar a dinastia de maior campeão nacional. Portanto, o torcedor que agora comemora o decacampeonato, em breve pode esperar por uma nova festa.

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