quinta, 21 de novembro de 2024
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De volta!

Finalmente, as férias do Congresso Nacional terminam nesta segunda-feira (5), com a retomada das sessões, E em conflito declarado de Executivo e o Judiciário. Para começar, congressistas de todas as…

Finalmente, as férias do Congresso Nacional terminam nesta segunda-feira (5), com a retomada das sessões, E em conflito declarado de Executivo e o Judiciário. Para começar, congressistas de todas as estirpes, menos do PT, estão p da vida com Lula desde que ele vetou emendas e inventou uma nova legislação para as Medidas Provisórias, no caso da desoneração da folha de pagamento. Contra ministros do STF, o Congresso terá muito trabalho se realmente é verdade que não quer mais viver de cócoras.

Lula não vai

Lula vai romper mais uma tradição com sua decisão de não representar o Executivo, hoje, na abertura do ano de trabalho do Congresso. No lugar dele vai o ministro Rui Costa (Casa Civil, encarregado de ler a carta de apresentação das metas do governo federal no ano. É a primeira vez que quem ocupa a Presidência da República – caso dele – não comparece à sessão.

Só lembrando…

Da última vez que foi à Câmara, em dezembro, para assinar a PEC da reforma fiscal, Lula ouviu deputados senadores cantando: “ôôôô… o ladrão voltooooouuu…

Fim de super poderes

Entre as decisões que precisa tomar, o Congresso deve, por exemplo, dar andamento às PEC que acaba com o foro privilegiado, a que limita o tempo de mandato – que hoje é vitalício – e a que proíbe decisões monocráticas de ministérios, este um dos maiores super poderes. Difícil é saber se políticos como Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso, terão peito para enfrentar os togados, que têm a maioria deles nas mãos com inquéritos por crimes cometidos ao longo da vida.

Ninguém consegue entender

Para Jair Bolsonaro, ninguém consegue entender como Lula foi eleito, em 2022, se, até hoje, ele não pode nem andar nas ruas ou participar de eventos que não tenham o público controlado. Isto, além do comportamento do TSE durante as eleições que, para o ex-presidente, foi clareamento direcionado a favorecer o petista-comunista. Bolsonaro deu declarações neste sentido durante entrevista ao influenciador português Sérgio Tavares, no sábado, dia 3.

Nem aí

Lula, protegido pela extrema esquerda e, principalmente pelo STF, parece ter recebido autorização para fazer o que quiser, o que lhe der na telha. O rombo de R$ 256 bilhões nas contas públicas, em 2023, deixa isso escancarado, além de declarações absolutamente condenáveis e compra de votos de parlamentares para, por exemplo, aprovar os nomes de Flávio Dino para o STF e Paulo Gonet para a PGR, ano passado. Contra ele, outro exemplo, o ministrão Alexandre de Moraes nunca deu 24 horas para se explicar, como fazia abusadamente no governo de Bolsonaro.

Por quê?

Ainda não está claro porque Dino demorou tanto para deixar a chefia do Ministério da Justiça, o que fez na semana passada, quase dois meses depois de ser aprovado para a vaga vitalícia do STF com indicação política de Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, e obedecida pelo apedeuta. O que ele fez no ministério neste tempo. Há quem suspeite que isto tenha a ver com o 8 de janeiro.

Nem aí 2

Alexandre de Moraes foi o primeiro dos 10 ministros do STF a votar pela condenação do pastor Jorge Luiz dos Santos a 17 anos de cadeia e multa de R$ 30 milhões pelos atos de 8 de janeiro. Detalhes: o julgamento é feito em plenário virtual, sob total e explícita ignorância de Moraes sobre provas de que o verdadeiro réu é um homônimo do pastor. A PGR já pediu a soltura dele duas vezes.

Negócio esquisito

Ministros do TCU viram “indício de prejuízo de R$ 500 milhões” em uma operação da Petrobras com a Unigel, umas das empresas que tem um contrato de 10 anos com a estatal para arrendamento das fábricas de fertilizantes da Bahia e de Sergipe, mesmo tendo paralisado as máquinas e declarado que não tem como tocar o negócio. Detalhe: tudo isso aconteceu em 2023, quando Lula já ocupava a cadeira de um presidente.

O Yuri da Abin

Seria Paulo Maurício Fortunato – demitido por Alexandre Ramagem, em 2019, ainda como chefe da Abin, e recontratado por Lula em março de 2023, e demitido por ordem do STF em outubro daquele ano, o Yuri da Agência Brasileira de Inteligência? Era dele o acesso a monitoramentos e dados levantados em investigações sigilosas. E foi porque não cuidava bem disto que foi demitido por Ramagem. Agora, Yuri – personagem comum em filmes sobre a KGB, a polícia secreta russa nos tempos da Guerra Fria – volta à cena do crime como Fortunato, na narrativa de que foi usado por Ramagem para vigiar adversários políticos de Bolsonaro.

FRASE

Em novo editorial crítico a Lula e seus 40 asseclas, o jornal O Estado de S.Paulo voltou a apontar atos do ministro Dias Toffoli, do STF, como abusados e desafiadores da inteligência dos brasileiros. Ontem, 4 de fevereiro.

“…falta muito pouco para que milhões de brasileiros passem a acreditar que, talvez, no auge da Operação Lava Jato, tenham vivido uma espécie de surto coletivo. Toffoli parece estar em uma missão de mostrar à sociedade que a Lava Jato não passou de conspiração”.

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