sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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DDM pede comparecimento dos pais para reconhecer supostos pedófilos

Com a prisão dos dois suspeitos de cometer pedofilia, José Barra Nova de Melo, 46 anos, e seu sobrinho Willian Melo de Souza, 19 anos, a Delegacia de Defesa da…

Com a prisão dos dois suspeitos de cometer pedofilia, José Barra Nova de Melo, 46 anos, e seu sobrinho Willian Melo de Souza, 19 anos, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) aguarda o comparecimento dos pais com as vítimas para o reconhecimento.

De acordo com a delegada que responde pelo caso, Rosana da Silva Vanni, o suspeito Souza, preso na noite de segunda-feira, não possui passagem criminal e isso poderá colaborar para que seja solto, caso não haja maior volume de provas.

“É muito importante esta fase do inquérito. Os pais ou responsáveis e as vítimas têm que comparecer na delegacia para reconhecer os suspeitos. Quanto maior o número de reconhecimentos, maior será a certeza que Souza participou dos delitos junto com o tio”, disse Rosana.

A DDM informou que, caso os responsáveis não compareçam na delegacia, serão realizadas diligências até a residência dos envolvidos.

Até o momento, nove crianças foram ouvidas no inquérito e reconheceram Melo como autor dos delitos. No caso de Souza, uma criança o reconheceu.
“O suspeito Melo é indiciado por corrupção de menores, atentado violento ao pudor, expor crianças a materiais pornográficos e participar com essas crianças de atos libidinosos. Por enquanto, Souza está preso por, supostamente ter participado do crime de atentado violento ao pudor. Na realidade ele não seria o autor, mas teria segurado uma criança para que o tio praticasse os atos”, explicou Rosana.

Durante sua estada em Catanduva, o suspeito Melo morou nos bairros Cidade Jardim, na casa de uma irmã no São Francisco e no Conjunto Euclides, onde foi preso. As investigações apresentam elementos que afirmam que o acusado já morou no Estado de Pernambuco e Paraná, onde também praticou o crime de atentado violento ao pudor. “Tive a informação de que os pais das 36 crianças não procuraram a DDM por medo. Não entendo tal posicionamento, afinal nós não estamos expondo nenhuma criança. Não fornecemos nomes e muito menos fotos das vítimas, então não há com que se preocupar. Precisamos que esses pais compareçam com seus filhos o mais rápido possível. É seguro e o sigilo será mantido”, falou a delegada. As investigações continuam.

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