Depois da inflação de 11 por cento, no ano passado, o custo de vida do brasileiro deve fechar 2016 nada menos que 7,23 por cento maior.
Foi o que disseram os economistas ouvidos pelo Banco Central na última edição do boletim Focus, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País. Com isso, o indicador piorou pela quarta semana consecutiva.
O número estoura bastante a meta de inflação definida pelo governo, que defende um índice de quatro e meio, mas considera aceitável até seis e meio por cento ao ano.
E quem hoje precisa de 500 reais pra fazer a compra do mês, por exemplo, daqui um ano terá que gastar 36 reais e 15 centavos a mais para levar os mesmos itens.
Sobre a economia do País, a projeção também piorou.
E com o desemprego e os brasileiros consumindo menos, o PIB deste ano vai encolher três por cento.