O custo de vida do brasileiro disparou, em novembro.
O avanço foi de nada menos que 1,52 por cento, no Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas.
O indicador também é chamado de inflação do aluguel, já que é com base nele que é reajustada a maioria dos contratos de locação de imóvel, no País.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços, de uma forma geral, subiram quase 11 por cento.
Pra chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros. Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia.
Neste caso, a alta foi puxada, em primeiro lugar, pelo aumento do tomate, que chegou a 37 por cento. Seguido, por exemplo, pela batata, que subiu 20 por cento, a gasolina, o álcool e a conta de luz.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,4 por cento.
E, por fim, os preços cobrados de quem produz, já que as empresas também sofrem com a crise. A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como o açúcar, a batata e a cana.