Com o Brasil em crise, o custo de vida do trabalhador vai fechar o ano nada menos que 9,91 por cento maior.
Foi o que disseram os economistas ouvidos pelo Banco Central na última edição do boletim Focus, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País. O indicador piorou pela sétima semana consecutiva.
Se a previsão se confirmar, a disparada da inflação será a maior desde 2002, quando o custo de vida subiu 12 por cento.
E quem há um ano precisava de 400 reais pra fazer a compra do mês, por exemplo, terá que gastar 39 reais e 64 centavos a mais para levar os mesmos itens.
A projeção sobre o PIB de 2015 também piorou, pela décima sexta semana seguida. E a expectativa, agora, com o desemprego e os brasileiros consumindo menos, é que a economia vai encolher 3,05 por cento.