terça, 7 de janeiro de 2025
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Custo de vida do brasileiro deve fechar o ano 4,75% maior

A previsão aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País. Para o trabalhador entender melhor, quer dizer, por exemplo, que quem…

A previsão aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País.

Para o trabalhador entender melhor, quer dizer, por exemplo, que quem gastava 800 reais com a compra do mês passará a gastar quase 38 reais a mais.

O índice é menor que a inflação do ano passado, de 5,79, e está no limite da meta definida pelo governo para 2023.

Ela é de 3,25 por cento, com uma margem de tolerância de um ponto e meio para baixo ou para cima.

Ou seja, a inflação pode ficar de 1,75 por cento a 4,75, que é a projeção do Banco Central.

Na edição anterior do boletim Focus, o órgão falava em um aumento do custo de vida de 4,86 por cento, portanto acima da meta.

Sem esquecer que um aumento muito grande complica a vida do trabalhador.

Enquanto um aumento muito pequeno ou até uma queda pode ser ruim, porque indica que a economia encolheu ou não girou o suficiente.

Por isso, caso a inflação fique fora da meta, o Banco Central tem que se explicar para o governo e a sociedade.

O boletim Focus ainda prevê que a economia do país vai crescer 2,92 por cento neste ano, pouca coisa a mais que em 2022.

Quanto à taxa básica de juros, a Selic, a previsão é que ela cairá mais um ponto, até o fim de dezembro, para 11,75 por cento.

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