A previsão aparece no boletim Focus, do Banco Central, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do País.
Para o trabalhador entender melhor, quer dizer, por exemplo, que quem gastava 800 reais com a compra do mês passará a gastar quase 38 reais a mais.
O índice é menor que a inflação do ano passado, de 5,79, e está no limite da meta definida pelo governo para 2023.
Ela é de 3,25 por cento, com uma margem de tolerância de um ponto e meio para baixo ou para cima.
Ou seja, a inflação pode ficar de 1,75 por cento a 4,75, que é a projeção do Banco Central.
Na edição anterior do boletim Focus, o órgão falava em um aumento do custo de vida de 4,86 por cento, portanto acima da meta.
Sem esquecer que um aumento muito grande complica a vida do trabalhador.
Enquanto um aumento muito pequeno ou até uma queda pode ser ruim, porque indica que a economia encolheu ou não girou o suficiente.
Por isso, caso a inflação fique fora da meta, o Banco Central tem que se explicar para o governo e a sociedade.
O boletim Focus ainda prevê que a economia do país vai crescer 2,92 por cento neste ano, pouca coisa a mais que em 2022.
Quanto à taxa básica de juros, a Selic, a previsão é que ela cairá mais um ponto, até o fim de dezembro, para 11,75 por cento.