O Cuiabá se manifestou na noite deste domingo (15) após a polêmica arbitragem de Alexandre Vargas Tavares na derrota por 2 a 1 diante do São Paulo, pelo Brasileirão. Em nota, o clube classificou as tomadas de decisões do árbitro estreante como “esdrúxulas”.
O Cuiabá largou na frente, mas viu o São Paulo tomar a dianteira do placar no segundo tempo, quando o Tricolor foi, segundo o Cuiabá, favorecido duas vezes pela arbitragem.
Aos 17 minutos, Alexandre Vargas viu pênalti de Marllon em André Anderson. A decisão foi questionada pelos jogadores do Dourado, mas sequer houve interferência do VAR. Já aos 29, Jonathan Cafu foi expulso após falta dura em Arboleda. A princípio, o árbitro deixou o jogo seguir, mas voltou atrás após o árbitro de vídeo sugerir revisão do lance.
Veja na íntegra a nota do Cuiabá
“O Cuiabá EC qualifica como inaceitável o que ocorreu hoje na arbitragem da partida contra o São Paulo FC, no Morumbi, pela Série A.
Não há justificativas para a escalação de um novato para a partida de hoje, alterando o rumo de escolher árbitros qualificados para as partidas do Brasileirão.
Não bastassem todas as dificuldades impostas pelos gigantes do futebol brasileiro, que insistem na fórmula de inflar seus ganhos às custas das equipes médias, temos que conviver com a escalação de um árbitro sem condições de apitar na elite do futebol brasileiro.
Alexandre Tavares de Jesus fez sua estreia de forma esdrúxula, marcou um pênalti inexistente contra nossa equipe, deu-se ao luxo de não consultar o VAR sabe-se-lá-por-que e ainda expulsou o atleta Jonathan Cafú depois de não ter marcado nem falta no mesmo lance.
O Cuiabá informa que fará protesto formal na CBF, embora saiba que este tipo de atitude dificilmente gere alguma consequência palpável.
A discussão da criação da Liga Brasileira de Clubes e o discurso de união precisam ter como fundamentos duas premissas: o fim da desigualdade financeira das receitas, hoje na proporção de oito para um, e a profissionalização da arbitragem. Fora disso, o futebol brasileiro seguirá cada vez mais distante do esporte praticado em outras partes do mundo.”