A tensão antes de começar o duelo entre Santos e Independiente, na noite desta terça-feira, 28, aumentou bastante com a revolta da torcida alvinegra.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e houve muita briga dentro e fora do estádio. Quatro torcedores foram detidos e o técnico Cuca se envolveu em uma confusão com a PM, que imobilizou um torcedor que conseguiu pular no gramado.
“Foi uma força exagerada em cima do menino, e violência gera violência. Está errado o rapaz invadir o campo, mas não precisa fazer daquele jeito. Eu apenas disse que estava asfixiando ele. Não levei porrada, nada, já passou e não tem nada demais. Respeito e muito o trabalho da polícia”, afirmou o treinador.
Cuca fez de tudo para buscar os gols da classificação para o Santos, que precisava reverter um placar de 3 a 0. O técnico colocou o time no ataque, mas sofreu diante de um bem postado Independiente, que poderia ter saído na frente se não fosse o pênalti defendido por Vanderlei antes do intervalo. O time da casa ainda tentou um gol na etapa final, mas abusou dos cruzamentos na área e ainda sofreu com os contra-ataques rivais.
A eliminação na Libertadores desanimou os jogadores do Santos, que relembraram ainda a queda na Copa do Brasil recentemente. Gabriel mencionou um fato: naquela ocasião contra o Cruzeiro, o jogo foi encerrado com ele partindo livre com a bola contra o goleiro. A decisão foi para os pênaltis e o time paulista foi eliminado.
Agora, o presidente José Carlos Peres promete ir às últimas consequências para reparar a “injustiça” feita ao clube. Seu vice, Orlando Rollo, prometeu pagar os prejuízos que a torcida causou no estádio. “Isso está previsto no contrato”, disse, se referindo a dezenas de cadeiras quebradas e divisórias de metal que os torcedores destruíram no Pacaembu.
