


Cristiano Ronaldo, 40 anos, vive o maior jejum de títulos da carreira — quatro temporadas sem erguer taça — e, segundo o jornal espanhol Marca, acaba de receber uma oferta de “fora do mercado” para jogar em um clube brasileiro que disputará o novo Mundial de Clubes da Fifa, em junho, nos Estados Unidos. A reportagem não cita o interessado, mas a pista é clara: apenas Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras representarão o país no torneio, e investidores externos estariam por trás da investida.

O movimento surge depois de o português deixar o gramado irritado na derrota do Al Nassr para o Al Ittihad, no dia 7, episódio que escancarou o desconforto pela falta de conquistas na Arábia Saudita. Desde 2021, quando levantou sua 31ª taça, o cinco vezes vencedor da Bola de Ouro não sabe o que é ganhar; nesta temporada, apesar dos 39 gols em 46 partidas, ficou novamente sem troféus.
Para o clube brasileiro que o seduz, ter Cristiano representaria não só um salto técnico, mas enorme impacto global às vésperas do Mundial, que reunirá 32 equipes e atletas de 80 nacionalidades — número superior à própria Copa do Mundo. A Fifa realiza a competição de 14 de junho a 13 de julho, e o campeão receberá premiação recorde, o que ajuda a explicar o interesse de investidores em bancar a negociação.
Caso aceite, CR7 reencontraria adversários de peso e voltaria a disputar um título de expressão internacional, algo que não acontece desde a sua passagem pela Juventus. Enquanto a proposta é avaliada, o atacante mantém contrato com o Al Nassr e tenta, ao menos, evitar que a seca de troféus chegue ao quinto ano consecutivo.

