Crise econômica brasileira reduz vendas e lucros, mas não afeta o ritmo de abertura de lojas das grandes redes varejistas do país.
Foi que apontou levantamento desenvolvido pelo jornal Folha de S. Paulo junto a 15 dos 20 maiores grupos brasileiros, entre os setores de supermercados, eletroeletrônicos, vestuário, farmácias e construção civil
Entre janeiro e setembro, segundo a publicação, as empresas avaliadas inauguraram 452 novos pontos de venda, contra 436 frente ao mesmo período do ano passado, aumento de 3,7%.
O fechamento de lojas também foi menor neste comparativo: 87 em 2015 contra 104 no ano passado. Com destaque para os segmentos de eletroeletrônicos e roupas.
Especialistas indicam que a intensidade da crise econômica leva mais tempo para impactar o fechamento de unidades, mas não descartam o crescimento no número de lojas fechadas a partir do primeiro trimestre de 2016.
Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, as empresas, antes de iniciarem um processo de reestruturação, aguardam o aquecimento do comércio, principalmente em função da Black Friday, do Natal, além do 13º salário.