Depois do Brasil, chegou a vez da Argentina culpar o tomate pela alta da inflação.
O governo fala até em importar do mercado brasileiro para aumentar a oferta.
Os problemas de escassez e descontrole de preços são sentidos principalmente na capital, Buenos Aires.
O governo argentino tenta controlar a alta da inflação com a proibição da exportação de certos alimentos, como, por exemplo, o trigo.
Com o tomate, porém, por ser uma cultura de safra curta, é difícil fazer esse controle. E em certas ocasiões há picos de superoferta ou de escassez.
No ano passado, por exemplo, houve falta no mercado brasileiro. E em abril, o preço mais que dobrou.
Isso mexeu com a inflação e inundou a internet de piadas de diversos tipos.
O Brasil é o oitavo produtor mundial de tomate e colhe sete vezes mais que a Argentina.
Ainda assim e mesmo com a crise de abastecimento no país vizinho, um quilo de tomate em São Paulo chega a custar até 30 por cento a mais que em Buenos Aires.