O consumo de mel só é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, a partir do primeiro ano de vida.
O principal motivo é o risco de o produto estar contaminado com esporos de uma bactéria que provoca botulismo, doença que atinge os nervos e músculos.
Nas crianças, alguns dos sinais do botulismo são dificuldade para controlar a cabeça, abalos musculares, pálpebras caídas, baba excessiva e choro fraco.
O problema é que até os 12 meses, o sistema imunológico do bebê ainda não está desenvolvido para combater a doença bacteriana.
Uma pesquisa da Universidade Estadual de São Paulo, a Unesp, apontou a presença da bactéria do botulismo em sete por cento de 100 amostras comercializadas em seis estados.
O consumo de mel também não é indicado antes do primeiro ano de vida porque deixa os alimentos adocicados.
A criança pode deixar de seguir uma dieta equilibrada porque se acostumou com o sabor mais doce.
