sábado, 21 de dezembro de 2024
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Crianças comiam pão seco, diz merendeira em depoimento a CPI

O depoimento de merendeiras na CPI do Merendão de Fernandópolis vem revelando o descaso da administração com alunos da rede municipal e estadual de ensino. Depois do uso de colorau,…

O depoimento de merendeiras na CPI do Merendão de Fernandópolis vem revelando o descaso da administração com alunos da rede municipal e estadual de ensino. Depois do uso de colorau, que substituiu o molho de tomate Fugini, para temperar macarronadas servidas as crianças. O RN teve acesso a novos depoimentos e pode comprovar que crianças comiam pão seco.

O relato é de uma merendeira que abriu o jogo e contou o fato aos vereadores, Gustavo Pinato, Francisco Arouca Poço e Rogério Chamel. O depoimento da funcionária que terá o nome protegido pela reportagem confirmou que o pão era servido sem nenhum tipo de recheio. Só havia essa opção.

O que integra a comissão da CPI é que a Prefeitura chegou a comprar requeijão e maionese, produtos que poderia ser passados nos pães e servidos aos alunos, mas os produtos mal chegaram às cozinhas das escolas.

Além disso, a Prefeitura pagou mais caro pelos produtos em relação aos valores comercializados no varejo pelos supermercados da cidade. Em 19 de março de 2014, a Prefeitura pagou R$ 27,80 pelo quilo do requeijão Kremoso (marca desconhecida) e R$ 19,80 o quilo da maionese (Hallmann´s) produtos considerados superfaturados em média 70%.

Fonte: Processo de Investigação nº 001/2015, instalado pela Câmara Municipal de Fernandópolis para apurar indícios de superfaturamento na Merenda Escolar. Conteúdo extraído dos atos após autorização da comissão com base em uma liminar impetrada pela Prefeitura de Fernandópolis que derrubou o sigilo nas investigações.

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