domingo, 24 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Criança de 5 anos é incendiada e morre durante ritual satânico

Maria Fernanda Camargo, de 5 anos, foi levada por alguns familiares para um ritual satânico na cidade de Frutal, Minas Gerais, a cerca de 280 km de Araçatuba (SP). Durante…

Maria Fernanda Camargo, de 5 anos, foi levada por alguns familiares para um ritual satânico na cidade de Frutal, Minas Gerais, a cerca de 280 km de Araçatuba (SP). Durante a seita, um suposto líder espiritual ateou fogo no corpo da criança e ela queimou até morrer. Nesta quarta-feira (20), os avós, a tia, a mãe da menina e o homem foram presos. As informações são do O Tempo.

A Polícia Civil informou que o caso ocorreu no dia 24 de março deste ano. Ressaltou que o ritual tinha como objetivo a “evocação e incorporação de espíritos malignos”. Enquanto Maria Fernanda estava viva, o suposto líder espiritual teria jogado ervas e álcool no seu corpo. Na sequência, ele usou uma vela para atear fogo. Na tentativa de apagar as chamas, os familiares também sofreram queimaduras.

A menina teve quase 100% do seu corpo queimado e foi levada para o Hospital Frei Gabriel. Depois, transferida para um hospital em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Ao serem questionados, os familiares relataram que havia ocorrido um acidente doméstico envolvendo uma churrasqueira na casa dos avós.

“O fato foi noticiado como acidente doméstico, mas após isso recebemos informações que não era acidente doméstico. A intenção das lesões, as circunstâncias e até as versões divergentes que foram sendo apresentadas durante as investigações revelaram que tinha algo oculto”, disse o delegado Murilo Antonini em entrevista à rádio 97.

“Foram ouvidas várias testemunhas, os médicos que atenderam a menina e a perícia mostraram que não se tratava de acidente doméstico, mas sim homicídio envolvendo familiares e tudo indica que foi praticado durante ritual de evocação e incorporação de espírito”, completou.

Os cinco envolvidos no caso foram detidos e o delegado ressaltou que a prisão vale por 30 dias. O caso ainda é investigado para descobrir a dinâmica do homicídio e a motivação.

Notícias relacionadas