sábado, 21 de setembro de 2024
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Criança de 3 anos acha doador e recebe novo coração em menos de 24h

Menos de cinco horas depois de ser incluída na lista de espera, uma criança de três anos encontrou, em tempo recorde, um doador para realizar um transplante de coração. A…

Menos de cinco horas depois de ser incluída na lista de espera, uma criança de três anos encontrou, em tempo recorde, um doador para realizar um transplante de coração.

A menina Ana Lívia foi diagnosticada com miocardiopatia dilatada, condição que deixa o órgão maior do que o normal, e foi priorizada na ordem de doações por se tratar de uma situação de urgência, de acordo com o Hospital da Criança e Maternidade (HCM), em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. O procedimento começou na última sexta-feira (9/3) e foi finalizado com sucesso menos de 24 horas depois.

Segundo o hospital que realizou o transplante, o nome da menina foi adicionado à lista de espera por volta das 8h30 da última sexta e, às 13h30 do mesmo dia, a equipe responsável pela cirurgia já havia sido informada sobre a disponibilidade de um doador compatível.

Ana Lívia, que inicialmente estava no Hospital Estadual de Bauru, foi transferida ao HCM, referência no assunto no interior de São Paulo, enquanto esperava pelo seu “novo” coração, que vinha de Cuiabá, Mato Grosso. O órgão foi transportado em seis horas e vinte minutos, e contou com o auxílio da Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (Funfarme).

Em menos de 24 horas após ser incluída na lista de espera, a criança de três anos já estava com um novo coração batendo em seu peito. Segundo a cardiologista pediátrica do HCM, Alexandra Siscar Barufi, o tipo sanguíneo de Ana e a necessidade de urgência na operação foram essenciais para a rápida localização de um doador: “O estado de saúde da Ana Lívia era muito grave, o que a levou ser prioridade, e ela ter o sangue AB positivo permitiu receber doadores de todos os tipos sanguíneos”.

A mãe da criança, Talissa Patrícia Bueno Prado, agradeceu à família do doador e à equipe do hospital que ajudou na operação de sua filha: “Não há como imaginar a dor da família do doador, mas gostaria muito que eles soubessem que têm a minha gratidão eterna para que este sentimento ajudasse um pouco a confortá-los. Vou orar sempre por eles”.

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