O Conselho Tutelar de Ponta Porã deve pedir à Polícia Civil que apure as circunstâncias da morte de uma criança de apenas dois anos de idade no hospital regional, ocorrida na tarde de sexta-feira, depois de ser internada com supostos sintomas de estar engasgada.
Apesar de os atendentes e o médico responsável não confirmarem, a criança teria morrido após ingerir acidentalmente um papelote de cocaína que havia achado em sua casa, no distrito de Sanga Puitã. A droga pertenceria aos pais da criança, cujos nomes vêm sendo mantidos em sigilo.
A menina. foi internada porque teria “engasgado com alguma coisa”, apresentando quadro de aparente asfixia e olhos saltados. O quadro se agravou e a criança foi levada para o semi-intensivo pelo médico de plantão. Mais tarde não resistiu e acabou morrendo.
Uma denúncia anônima levou ao hospital regional a plantonista Vânia Rosa Galhardo, do Conselho Tutelar, que confirmou a morte da criança por “parada respiratória, cianótica e estado convulsivo”. O órgão deverá se manifestar oficialmente hoje sobre os procedimentos a serem adotados em relação ao caso.