Em 6 de novembro, a mãe de um bebê de um ano, registrou um boletim de ocorrência por uma possível mordida que ele sofreu de uma funcionária da creche onde é atendido.
Agora, a mãe alega que o menino apareceu em casa, na última sexta-feira, com o braço fraturado. Depois dos dois problemas, ela perdeu a confiança e não consegue levar mais o menino para a escola. Ela solicitou a transferência, que sairá para 2015.
A mãe contou que recebeu o menino com o braço fraturado na última sexta-feira. Ela teria tentado pegar ele pela mão, quando ele chorou de dor. Ao ligar na creche para saber se houve algo de errado, a diretora disse que não sabia de nada, mas a cuidadora confirmou que ele caiu na sexta-feira. “Como o menino logo estava brincando normalmente, a cuidadora achou que não tinha acontecido nada de errado. Porém, qualquer problema com criança deve ser comunicado aos seus pais. O que parece normal, pode ser algo sério”, disse.
“Meu filho fica nessa creche desde os quatro meses de vida. Até o mês passado, nada de estranho tinha acontecido. Agora, já são dois problemas, a mordida e a fratura. Quero a filmagem da semana toda para saber o que aconteceu dessa vez”, ressaltou.
Ela contou que, na queda, o menino mordeu a língua. “Qualquer tombo para uma criança é risco. A escola tinha que ter me comunicado. Nem a diretora foi avisada do problema”, falou.
Um raio-x do braço do menino será feito hoje, às 7h.
A Secretaria da Educação informa que irá analisar as filmagens das câmeras de segurança e apurar o que pode ter acontecido, porém, afirma que o fato não pode ser generalizado quando se trata de uma rede de ensino com quase 7 mil alunos atendidos nas 16 unidades de Educação Infantil e 12 de Ensino Fundamental.
Município ressalta capacitação de educadores
A Secretaria Municipal da Educação diz que os educadores infantis e técnicos em educação são capacitados constantemente, principalmente com orientações nas próprias escolas por meio do profissional de Coordenação Pedagógica, cargo implantado na atual administração para acompanhar o processo pedagógico diretamente com os professores. Os coordenadores também contam com uma equipe de Assessoria Pedagógica que atua na Secretaria da Educação para diversas orientações e discussões.
Em termos de formação, só em 2014 foram oferecidas diversas oportunidades aos profissionais da área da Educação por meio do Cefap (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Professores) que fica junto com o Polo da Universidade Aberta do Brasil, outro órgão que também dispõe de cursos voltados à área.
Os profissionais da Educação Infantil, especificamente, participaram de formação voltada para a Primeira Infância com carga horária de 180 horas, formação de brinquedista para o desenvolvimento de atividades lúdicas, curso de matemática, capacitação para operar as novas ferramentas tecnológicas implantadas nas escolas como lousas digitais e notebooks, além dos próprios cursos oferecidos pelo Sistema Ser de Ensino.
Leidiane Sabino/A Cidade