sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Cratera da Água Vermelha continua “intocável”

Consideradas como de vital importância pelo Governo Paulista, as obras de duplicação da Rodovia Vicinal Percy Waldir Semeghini e do chamado “Trevo da Água Vermelha” foram anunciadas com entusiasmo, como…

Consideradas como de vital importância pelo Governo Paulista, as obras de duplicação da Rodovia Vicinal Percy Waldir Semeghini e do chamado “Trevo da Água Vermelha” foram anunciadas com entusiasmo, como o resultado de um esforço a mais do próprio governo, quando da duplicação da SP-320, a Euclides da Cunha.

E mesmo com todo esse tom de complacência do Executivo paulista para com a população fernandopolense, a obra tornou-se, na verdade, mais um presente de grego do que a solução dos problemas naquele trecho do perímetro urbano da cidade.

Desvalorização

Bastaram poucas chuvas e parte de duas recém-construídas alças que ligam a Rodovia Vicinal Percy Waldir Semeghini à Rodovia Euclides da Cunha, no chamado Trevo da Água Vermelha, ruíram e em seus lugares uma gigantesca cratera ilustra, já há meses, o desperdício e o descaso para com o dinheiro público e, o que é pior: desvalorizando sobremaneira a paisagem fernandopolense.

Para quem cruza Fernandópolis pela SP-320, ao avistar tamanho buraco, com esgoto a céu aberto, entulhos e muito mato à sua volta, a impressão que se tem é que a cidade peca em diversos pontos como Infraestrutura, Planejamento, Saneamento Básico, Limpeza Pública e Qualidade de Vida, o que convenhamos, chega a ser uma injustiça para com o povo fernandopolense.

Cenário apocalíptico
Para quem contempla a paisagem, no acesso que liga a Rodovia Percy Waldir Semeghini a SP-320, sentido Estrela d Oeste/Jales e demais localidades, o trecho foi todo engolido por uma vossoroca, provocada por uma chuva de poucos minutos, ocorrida já há alguns meses, ou seja, a via continua interditada há mais tempo do que foi

utilizada pelos usuários da rodovia.
Na outra alça, ao lado, no sentido inverso, ligando a SP-320 a Rodovia Vicinal, inclusive com a Rua Brasil, a vossoroca cresceu em tamanho e profundidade e a pista de rolamento também deixou de existir naquele trecho.
Hoje, o que se vê é um ‘cenário de filme catástrofe’, com muita sujeira, entulho e esgoto fluindo a céu aberto, propiciando riscos variados à saúde e a segurança da população.

Insegurança

Quem transita sobre o viaduto recentemente duplicado, de dentro do veículo, não consegue perceber detalhes da obra, como o acabamento, que até o momento não inclui gradeamento para a segurança de pedestres.

Na noite da última terça, um rapaz de 36 anos morreu no local, em decorrência de um duplo atropelamento. No viaduto da Água Vermelha a iluminação inexiste até hoje, o que pode ter contribuído para o desfecho trágico deste fato lamentável.

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