sábado, 26 de outubro de 2024
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Crânio de homem é furtado de sepultura

O crânio de um homem que faleceu aos 73 anos em janeiro de 1999 foi furtado do Cemitério Municipal de Votuporanga “Petronildo Gonçalves da Silva”. Ainda não se sabe quando…

O crânio de um homem que faleceu aos 73 anos em janeiro de 1999 foi furtado do Cemitério Municipal de Votuporanga “Petronildo Gonçalves da Silva”. Ainda não se sabe quando o crime ocorreu, mas estima-se que tenha sido no último final de semana. A Prefeitura registrou boletim de ocorrência na Polícia Militar de Votuporanga, por violação de sepultura.

Segundo informações obtidas pela reportagem, apenas Ernesto Semenzato está enterrado no jazigo. Os autores teriam erguido a tampa de mármore e entraram na sepultura, que possui cerca de 1,60m de profundidade. No local existem três gavetas laterais, sendo que a vítima estava sepultada na do meio.

Para quebrar a parede da gaveta onde o corpo foi enterrado, o indivíduo usou a lápide de outro túmulo. Após violar o concreto, o vândalo furtou o crânio da vítima e fugiu.

Comunicação
Na manhã de domingo, A.P.N.S., 52, que é filho de Ernesto, foi até o Cemitério Municipal para visitar o túmulo do pai. Ele notou que a tampa do jazigo estava aberta cerca de 30 centímetros e comunicou os funcionários do local. “Eles me informaram que o problema só seria resolvido na segunda, porque um dos superiores estaria em São Paulo”, contou.

Antônio Moreno, que trabalha no setor de divisão de administração da Prefeitura, foi quem registrou o boletim de ocorrência na Polícia Militar, por violação de cadáver, na manhã de segunda-feira. Para o Diário, Moreno informou que acredita que o fato possa ter ocorrido entre sábado ou domingo. Ele disse também que após as 18h, um guarda fica responsável pelo local.

Assessoria
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Votuporanga divulgou que, nos últimos oito anos, esta é a primeira vez que um fato de vandalismo acontece no local. Um processo investigativo será aberto para apurar o caso.

Há aproximadamente um ano e seis meses, o cemitério foi reformado com ampliação do muro, que passou de 1,80 metros para três metros de altura, além da instalação de mais de meio metro de arame farpado inclinado por toda a extensão do espaço.

Investigações
O caso foi encaminhado para a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga. O delegado Mário Antônio Bento, que responde pela DIG na ausência de João Donizete Rossini, disse que, até o fechamento desta edição, nenhum suspeito do vandalismo havia sido localizado. Ele estima que este tipo de crime possa ser motivado por algum trabalho religioso ou vandalismo.

Revolta
O filho de Ernesto ressaltou que até agora, o ocorrido não foi aceito pela família. “É uma situação muito desagradável”, disse. O estudante D.F.B.S., 16, que era neto de Ernesto, contou que os familiares estavam revoltados com o ocorrido. O jovem disse que alguns parentes foram até o cemitério para realizarem orações, em memória à vítima. (Karolline Bianconi, colaborou)

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