Faltas e tempo de exercício na mesma escola serão critérios para o professor participar da prova que dará um aumento de 25% a cada três anos aos docentes da rede estadual.
Baseado nesses fatores, o governo vai criar um sistema de pontuação. Quem não atingir um mínimo será impedido de fazer o exame.
Além disso, para participar do Programa Valorização por Mérito, o docente ainda terá de ter quatro anos de trabalho no Estado.
A forma como serão calculados os pontos ainda será definida pela Secretaria de Estado da Educação.
O presidente do CPP (Centro do Professorado Paulista), José Maria Cancelliero, não concorda com os critérios adotados pela secretaria para definir quem poderá fazer a prova, além de discordar de outros pontos do projeto.
Segundo ele, os professores têm o direito de tentar a remoção para uma escola mais próxima da sua casa. Na próxima semana, a entidade vai tentar propor mudanças no projeto.
A deputada Maria Lúcia Prandi (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia, também aposta em muita discussão e emendas para o projeto. Já Samuel Moreira, líder do PSDB na Assembleia, aposta na votação rápida, porém sem prejuízo nas discussões.