O IBGE ouviu 3,4 milhões de empresas em funcionamento no país, na segunda quinzena de agosto, em mais uma rodada da Pesquisa Pulso Empresa que reflete o impacto da Covid-19 nas atividades empresariais.
37,9% informaram que a pandemia teve efeito pequeno ou inexistente nas suas atividades. Outros 33,5% informaram efeito negativo e 28,6%, efeito positivo. Empresas de todos os portes sinalizaram melhora na percepção.
O impacto foi pequeno ou inexistente para 43,2% das empresas do setor de Serviços e 40,3% da Indústria. Já as empresas de Construção foram as que mais sentiram impactos negativos (40,0%), seguidas pelas empresas do Comércio (36,0%), com destaque para o Comércio Varejista (39,7%). Por outro lado, o efeito foi positivo para 47,5% das empresas do Comércio de veículos, peças e motocicletas.
Mais da metade das empresas em funcionamento (54,4%) não tiveram alteração significativa na sua capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, 31,4% tiveram dificuldades e 13,9%, facilidades. Já 46,8% das empresas tiveram dificuldade no acesso aos seus fornecedores. Para 44,1% não houve alteração significativa.
Quanto ao pessoal ocupado, 85% (ou 2,9 milhões) das empresas em funcionamento mantiveram o número de funcionários, 8,1% indicaram redução no quadro e 6,3% aumentaram o número de empregados.
Entre as 280 mil empresas que reduziram a quantidade de empregados, 56,8% (ou 159 mil) diminuíram em até 25% seu pessoal. Independentemente da localização geográfica, do porte ou atividade econômica, os percentuais de redução se mantiveram em até 25% do pessoal, com a exceção das empresas da Construção, onde a redução variou entre 26% e 50% do pessoal.