É difícil até agora entender o que aconteceu em Santo Antônio dos Campos, distrito de Divinópolis, Minas Gerais.
Uma família em luto foi ao cemitério da cidade levando o caixão com o corpo de um ente querido, uma mulher de 48 anos que havia sido vítima de um AVC. Imaginaram que chegariam lá e estaria tudo pronto para o enterro, como de praxe. Não estava. A cova onde o caixão seria enterrado estava muito, muito rasa. Do lado dela, o coveiro dizia apenas que “achou que iria caber” e nada fez para resolver a situação, alegando estar sem ferramentas.
Estarrecidos com a situação, os familiares não demoraram muito para encontrar enxadas e pás nos túmulos vizinhos e começaram a cavar, eles mesmos, o buraco no chão. O coveiro continuou impassível, e ainda acendeu um cigarrinho de palha para observar seu trabalho sendo feito pelos outros. A família ameaçou chamar a PM para resolver o caso, o que fez com que a filha do coveiro invadisse o funeral gritando palavrões. A reportagem do Portal Centro-Oeste não soube explicar o que teria motivado a atitude do coveiro e de sua filha.