quinta, 31 de outubro de 2024
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Cotia invade residência e é capturada pelo Corpo de Bombeiros

Bombeiros capturaram uma cutia em uma casa do Passeio Sorocaba, na zona sul de Ilha Solteira, no último sábado (30). E, apesar de pequeno, o animal deu trabalho para ser…

Bombeiros capturaram uma cutia em uma casa do Passeio Sorocaba, na zona sul de Ilha Solteira, no último sábado (30). E, apesar de pequeno, o animal deu trabalho para ser capturado.

A cutia percorreu um longo caminho até ser capturada. Ela foi vista por adolescentes que jogavam no campo que fica entre os Passeios Recanto e Mococa. “Ela passou correndo pelo campo”, disse um dos adolescentes.

Eles passaram a prossegui-la, na tentativa de capturá-la. O animal acabou parando na Alameda São Paulo, em frente a viela de 100 do Passeio Sorocaba. Cercada, ela acabou entrando em uma das casas. Foi quando os bombeiros foram acionados.

Apesar de pequena e bastante cansada, a cutia deu trabalho aos bombeiros até ser capturado. O animal foi solto em um habitat natural.

Cutia- A cutia (Dasyprocta leporina) é um roedor que pertence à família Caviidae. De pequeno-médio porte, atinge cerca de 50 cm de comprimento. A cor é meio parda, com tons brilhantes em amarelo e pelos mais avermelhados na parte traseira do corpo.

As pernas são finas e altas para um roedor. O corpo, por sua vez, é grosso. Tem uma cauda pequena quase imperceptível no animal.

A espécie ocorre em matas e florestas verdes que são úmidas e apresentam baixa altitude.

A cutia tem hábito diurno, porém pode alterar suas atividades quando submetida a predadores ou ainda à interferência humana. Usa ocos de árvores ou buracos na terra para se esconder quando se sente ameaçada.

Alimenta-se de frutas e sementes e costuma cavar e estocar os alimentos no solo para consumir futuramente em época de escassez. Desta forma, a cutia acaba auxiliando no reflorestamento da mata em que vive. A espécie é considerada muito importante também por ser grande dispersora de sementes ao longo dos locais que habita.

As cutias andam sozinhas ou pares monogâmicos com sua prole e formam casais em períodos de maior disponibilidade de alimentos.

A gestação varia de 104 a 120 dias e a fêmea tem em torno de dois filhotes, podendo ter até duas gestações ao ano. Os bebês nascem peludos e com os olhos abertos e pesam em torno de 200 gramas.

A espécie ocorre no Brasil, em outros países da América do Sul e na América Central.

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