Os Correios esse mês uma campanha educativa para reduzir o número e a gravidade dos ataques de cães a carteiros. O objetivo é garantir a segurança e a integridade física dos profissionais.
De acordo com a empresa, a estados com maior incidência de acidentes foi registrada no Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal.
Entre 2005 e 2007, o número de ocorrências reduziu cerca de 13%, mas os ataques caninos figuram em terceiro lugar no ranking de acidentes de trabalho nos Correios. Em 2005, foram 1.096 registros de ataques caninos e, no ano passado, foram 958.
Os domicílios sem caixa receptora de correspondências ou com caixa mal posicionada serão orientados a corrigir o problema de forma a evitar a exposição do carteiro ao risco de um ataque pelo cão. Os moradores vão ter um prazo para se adequar.
De acordo com os Correios, o morador vai receber três cartas de aviso. Cada uma dá prazo de 30 dias para a adequação. No total, são 90 dias.
A caixa de correspondência pode ser adquirida em lojas ou ser feita pelo próprio usuário, desde que atenda a requisitos mínimos que preservem a integridade dos objetos postais. Além de proteger as correspondências da chuva e evitar que elas sejam destruídas pelo cão, a caixa facilita a entrega pelo carteiro.
Muitos usuários são assinantes de jornais e revistas, portanto a caixa deverá ter dimensões que possam receber também esse tipo de objeto. Os Correios recomendam as seguintes medidas: 36 cm de profundidade, 27 cm de largura, 16 cm de altura e abertura de 25 cm de largura por 2 cm de altura. A caixa deve ser instalada entre 1,20 m e 1,60 m do piso, com a abertura voltada para a rua.
Em caso de dúvida, o morador deve procurar a unidade de carteiros mais próxima. A campanha se estende até janeiro de 2009.