A estimativa dos Correios é de que 20% dos 70 mil entregadores de cartas, motoristas e operadores estejam paralisados desde quinta-feira. Já o secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores dos Correio e Telégrafos do Distrito Federal (DF), Marcos da Silva, discorda do percentual e afirma que 80% dos trabalhadores aderiram à greve.
A paralisação está concentrada em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Recife (PE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Teresina (PI), Belém (PA), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF).
O comando de negociações da campanha salarial dos trabalhadores dos Correios está reunido com o presidente da instituição, Carlos Henrique Custódio, para tentar um acordo que ponha fim à greve.
” De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios, se hoje não houver uma decisão favorável ao fim da greve, na segunda-feira, a empresa irá ajuizar uma ação no TST (Tribunal Superior do Trabalho).
As principais reivindicações dos funcionários dos Correios são reposição salarial de 47,77%, implantação do Plano de Cargos e Salários, adicional de periculosidade, aumento real de R$ 200, contratação de novos trabalhadores, melhores condições de trabalho, segurança nas agências, licença maternidade de seis meses e entrega de correspondências no período matutino.